Julio Casares, presidente do São Paulo (Foto: Imago)

O São Paulo encerrou o primeiro semestre com um déficit de R$ 31,8 milhões. E acredite: o clube vê motivos para comemorar um prejuízo desta magnitude.

Explica-se. O planejamento orçamentário apresentado pela diretoria ao Conselho Deliberativo ao final de 2024 projetava um déficit ainda maior, de R$ 45,8 milhões, nos primeiros seis meses do ano.

Por isso, o resultado é visto pela diretoria como um sinal de que os esforços para recuperar a saúde financeira do clube têm surtido resultados. Os dirigentes, inclusive, estão otimistas em alcançar os R$ 44,8 milhões de superávit previstos no orçamento para a temporada ao final do ano.

Inclusive uma das condições impostas na criação do Fundo de Investimento em direitos creditórios (FIDC) era seguir à risca o plano orçamentário. Esta iniciativa pretende captar R$ 240 milhões para pagar dívidas do clube.

Outro ponto que anima a diretoria é o fato de que as premiações das principais competições e a maior parte da receita de direitos de TV são pagas apenas no segundo semestre.

Julio Casares, presidente do São Paulo (Foto: IconSport)

Além disso, as vendas recentes do lateral-direito Angelo, que sequer estreou pelo profissional, e de Matheus Alves não foram contabilizadas no primeiro semestre.

 Angelo foi negociado com o Strasbourg, da França, por 5 milhões de euros (R$ 32 milhões) com mais 2 milhões de euros (R$ 12,8 milhões) em variáveis, a depender de metas a serem alcançadas pelo garoto.

Matheus Alves, por sua vez, se transferiu ao CSKA por um valor total de 6 milhões de euros (R$ 39,7 milhões), dos quais o São Paulo tinha direito a 85%. Nas negociações, o São Paulo bateu o pé para ficar com 25% de mais-valia. 

São Paulo registrou maior déficit da história em 2024

Vale lembrar que o São Paulo encerrou 2024 com o maior déficit de sua história. O balanço financeiro apresentado ao Conselho Deliberativo em abril apontou um prejuízo de R$ 287 milhões em 2024.

Até então, o maior prejuízo registrado pelo São Paulo em apenas um ano havia sido o de 2019, na ordem de R$ 156 milhões, sob a gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

Além disso, o endividamento do clube também traz um número alarmante, à beira do R$ 1 bilhão. No ano passado, o clube encerrou a temporada com uma dívida total de R$ 986,2 milhões.

O crescimento do rombo nos cofres em um ano foi de R$ 112,2 milhões. Em 2023, o clube havia encerrado o ano com uma dívida total de R$ 856 milhões.

Na última terça-feira (8), o Conselho Deliberativo teve acesso ao documento com os demonstrativos financeiros do clube na última temporada. Conforme o relatório, o Tricolor registrou um déficit de R$ 287 milhões em 2024. 

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EtiquetasSão Paulo Eduardo Deconto17/07/2025 - 15:30 2 minutos de leitura WhatsApp Bluesky Threads Facebook Twitter Compartilhar via e-mailVisite Trivela para ler a matéria completa.
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