Fashion Week volta ao Rio em 2026
Uma boa notícia para a moda brasileira: depois de uma década, o Fashion Week volta ao Rio de Janeiro no próximo ano. O evento passa a ser realizado pela IMM — a mesma empresa responsável pela São Paulo Fashion Week e por outros grandes eventos, como o Cirque du Soleil, a Fórmula 1 e o Rio Open. Fundador da semana de moda, Paulo Borges permanece à frente da direção criativa.
A retomada da Rio Fashion Week (RFW) sinaliza uma tentativa estruturada de reposicionar a cidade no centro do sistema da moda brasileira, com ambição internacional. “O objetivo é exportar a imagem do Rio como capital da moda”, afirma Alan Adler, presidente da IMM. O anúncio, feito no Palácio da Cidade, sede da prefeitura, com a presença de representantes regionais da indústria do setor, reforça o caráter institucional da iniciativa. Indica que a volta da RFW não é um movimento pontual, mas parte de uma estratégia mais ampla, ligada à cultura e à economia, que aposta na reconstrução da imagem da capital como polo criativo e exportador de tendências.
O evento acontecerá entre 15 e 18 de abril do próximo ano, com 24 apresentações no Píer Mauá e em outras locações icônicas da cidade. O line-up ainda não foi definido, mas deve equilibrar nomes consagrados e novas apostas. O anúncio também altera o calendário da São Paulo Fashion Week, que passa a ocorrer apenas uma vez por ano, no segundo semestre — e não mais em duas edições anuais —, alinhando-se ao calendário internacional de lançamentos de primavera-verão e outono-inverno.
A proposta da organização é estabelecer um calendário complementar entre Rio e São Paulo, como se uma semana fosse extensão da outra. Ao que tudo indica, o Rio deve concentrar os desfiles de verão, enquanto São Paulo ficará com as coleções de inverno. Marcas que hoje desfilam no primeiro semestre da SPFW poderão apresentar suas coleções também na RFW, ampliando visibilidade, alcance de público e oportunidades de mercado.
Historicamente, o Rio de Janeiro ocupou papel central na construção da moda brasileira, abrigando casas de criação, revistas especializadas e uma indústria fortemente ligada ao estilo de vida carioca. Foi na cidade, por exemplo, que estilistas como Zuzu Angel, que incorporou referências culturais brasileiras em coleções, que em 1966, ganharam as passarelas novaiorquinas, o que deu projeção internacional à moda brasileira. Ao longo dos últimos anos, porém, esse protagonismo foi sendo diluído, em parte pela concentração do mercado em São Paulo e pela falta de políticas consistentes de fomento ao setor. A retomada da RFW pode representar, portanto, não apenas um novo ciclo, mas a recuperação de um legado que ficou à margem do debate contemporâneo da moda nacional. Ao mesmo tempo, rouba de São Paulo uma edição importate no calendário de eventos corporativos da cidade.
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