dados Desigualdade de renda na Paraíba recua em 2024 e participação da população com rendimento atinge maior nível desde 2012, aponta IBGE

Segundo o levantamento, o Índice de Gini da Paraíba — indicador que mede a concentração de renda, variando de 0 (máxima igualdade) a 1 (máxima desigualdade) — caiu para 0,513.

Foto: Pixabay/Ilustrativa

A desigualdade de renda na Paraíba apresentou redução em 2024, conforme dados divulgados na última quinta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do módulo Rendimento de Todas as Fontes, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

Segundo o levantamento, o Índice de Gini da Paraíba — indicador que mede a concentração de renda, variando de 0 (máxima igualdade) a 1 (máxima desigualdade) — caiu para 0,513.

Apesar de figurar como o sexto maior do país, entre as pessoas com 14 anos ou mais ocupadas em qualquer tipo de trabalho, o resultado representa uma queda significativa em comparação aos anos anteriores.

Entre 2020 e 2023, o estado havia registrado aumentos consecutivos no índice, passando de 0,523 (2020) para 0,584 (2023).

O valor atual está acima da média nacional (0,488) e do Nordeste (0,510), refletindo um cenário de desigualdade ainda elevado, apesar do recuo significativo.

A Região Nordeste apresentou alta no indicador pelo segundo ano consecutivo, passando de 0,501 em 2022, para 0,509 em 2023, e 0,510 em 2024, enquanto em nível nacional, o Índice de Gini também apresentou leve melhora, passando de 0,494 em 2023 para 0,488 em 2024, embora a queda tenha sido menos expressiva do que a observada na Paraíba.

A edição 2024 da PNAD Contínua revela que a desigualdade entre os estratos de rendimento médio mensal real domiciliar per capita na Paraíba registrou o menor nível desde o início da série histórica.

De acordo com o levantamento do IBGE, os 40% da população com os menores rendimentos no estado tiveram, em média, um rendimento mensal real domiciliar per capita de R$ 435.

Já o 1% da população com os maiores rendimentos recebeu, em média, R$ 13.986 mensais — o que representa uma razão de 32,2 vezes entre os dois grupos.

Essa razão é a menor registrada desde o início do acompanhamento desse indicador, que vinha em trajetória de crescimento desde 2012, interrompida apenas nos anos de 2020, devido aos efeitos da pandemia da Covid-19, bem como em 2023. O pico da desigualdade foi observado em 2022, quando a razão chegou a 78,4 vezes.

Em 2024, o resultado da Paraíba (32,2 vezes) ficou abaixo tanto da média nacional (36,2 vezes) quanto da média regional do Nordeste (37,3 vezes), alinhando-se à tendência de queda observada nos níveis de desigualdade de renda nacional e regional nos últimos três anos consecutivos.

Participação da população com rendimento atinge maior nível desde 2012

O levantamento constatou ainda que dos cerca de 4,15 milhões de habitantes estimados no estado em 2024, 64,2% (2,63 milhões) declararam ter alguma forma de rendimento, proporção superior aos 62,1% registrados em 2023 (2,53 milhões).

Este foi o terceiro ano consecutivo de crescimento, atingindo em 2024, o maior patamar da série histórica iniciada em 2012. tanto em termos absoluto quanto relativo, no contingente de pessoas com renda no estado.

No entanto, o rendimento médio real da população total com rendimento — que considera os rendimentos de todos os trabalhos e de outras fontes — sofreu retração de 4,2%, caindo de R$ 2.216 em 2023, para R$ 2.124 em 2024.

Ainda assim, o valor atual representa um aumento de 5,4% em relação a 2019 (R$ 2.014), ano anterior ao da pandemia provocada pela Covid-19.

Por SDI – IBGE

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