Bahia tem 2ª maior proporção de pessoas “descasadas”: 1 em cada 5

Bahia tem 2ª maior proporção de pessoas “descasadas”: 1 em cada 5Imagem ilustrativa: Comunhão

** A participação do grupo de “descasados” na população baiana em geral (20,4%) era superior à nacional (18,6%) e inferior apenas à do Rio de Janeiro (21,4%);

** Entre 2010 e 2022 também cresceram, na Bahia, o número e a proporção de pessoas que viviam em algum tipo de união conjugal, que passaram de 47,1% para 48,6% da população de 10 anos ou mais, somando 5,968 milhões de pessoas;

** Ainda assim, a proporção de uniões conjugais na Bahia, em 2022, era menor do que a nacional (51,3%) e a 5ª mais baixa entre os estados;

** Por sua vez, entre os dois últimos Censos, caíram na Bahia tanto o número quanto a proporção de pessoas que nunca viveram em união conjugal. Em 2022, 3 de cada 10 moradores do estado (31,0% ou 3,802 milhões) nunca tinham vivido em união conjugal. Esse grupo de “solteiros” representava 37,4% da população em 2010;

** Entre as capitais, Salvador tem a maior proporção de “descasados” (23,8%) e o 2º menor percentual de pessoas vivendo em união conjugal (44,7%);

** Na Bahia, em 2022, 46,3% dos municípios (193 dos 417) tinham mais da metade da população vivendo em união conjugal, liderados por Feira da Mata (60,0%), Tabocas do Brejo Velho (59,0%) e Rio do Antônio (58,8%);

** Entre 2010 e 2022, na Bahia, a proporção de casamentos civis cresce, a de religiosos cai e a de uniões consensuais fica praticamente estável;

** Na Bahia, 1 em cada 10 famílias divide o mesmo domicílio (é convivente), mais da metade de das famílias secundários é uma mãe solo;

** Em 2022, quase 8 em cada 10 famílias baianas (76,7%) tinham renda familiar per capita de até 1 salário mínimo (R$ 1.212 em 2022);

** Essas e outras informações são reveladas pelos resultados do Censo Demográfico 2022 sobre Nupcialidade e Famílias. Conheça e explore estes e os demais dados do Censo 2022 no sitehttps://censo2022.ibge.gov.br/panorama

Bahia é a unidade da Federação com a 2ª maior proporção de pessoas “descasadas”. Em 2022, 1 em cada 5 moradores do estado com 10 anos ou mais de idade (2.503.044 ou 20,4% do total) já haviam vivido em união conjugal, fosse um casamento formal ou não, mas não viviam mais

A participação do grupo de “descasados” na população baiana em geral era superior à nacional (18,6%) e inferior apenas à registrada no Rio de Janeiro (21,4%). Santa Catarina (16,1%), Mato Grosso (16,9%) e Pará (16,9%) tinham as menores percentagens de pessoas nessa situação.

Entre 2010 e 2022, a Bahia foi o estado que registrou o maior ganho de participação de pessoas que haviam vivido em união conjugal, mas não viviam mais, no total da população: de 15,6% para 20,4% (mais 4,8 pontos percentuais). Por isso subiu de 3ª para 2ª maior participação, no período, superando Pernambuco. 

Nos 12 anos entre um Censo e outro, o grupo dos “descasados” cresceu e aumentou sua participação também no Brasil como um todo (+4,0 pontos percentuais) e em todas 27 unidades da Federação. Depois da Bahia, os maiores ganhos ocorreram em Sergipe (+4,8 pontos percentuais) e Ceará (+4,7 pontos percentuais).

Além do aumento dos “descasados”, na Bahia, entre 2010 e 2022 também cresceram o número e a proporção de pessoas de 10 anos ou mais de idade que viviam em união conjugal,fossem casamentos religiosos e/ou civis ou uniões consensuais, registradas em cartório ou não.

Em 2022, quase metade dos habitantes do estado (48,6% da população de 10 anos ou mais ou 5.967.653 pessoas) viviam em algum tipo de união conjugal. Esse percentual era de 47,1% em 2010 (ou seja, subiu 1,5 ponto percentual). 

Ainda assim, a proporção de uniões conjugais na Bahia, em 2022, era menor do que a nacional (51,3%) e a 5ª mais baixa entre os estados. Aquém da Bahia, estavam apenas Rio de Janeiro (48,6% da população de 10 anos ou mais em união conjugal), Amazonas (48,1%), Distrito Federal (47,7%) e Amapá (47,1%). Santa Catarina (58,4%), Rondônia (55,4%) e Paraná (55,3%) tinham as maiores percentagens.

A Bahia era 1 dos 9 estados brasileiros onde menos da metade da população de 10 anos ou mais de idade vivia em união conjugal. 

Por sua vez, entre os dois últimos Censos, diminuíram na Bahia tanto o número de pessoas que não viviam e nunca viveram em união conjugal quanto sua participação no total da população de 10 anos ou mais de idade. 

Em 2022, 3 de cada 10 moradores do estado (31,0% ou 3.802.512 pessoas de 10 anos ou mais) nunca tinham vivido em união conjugal. Esse grupo de “solteiros” encolheu frente a 2010, quando somava 4.393.381 pessoas, que representavam, à época, 37,4% da população de 10 anos ou mais.

O percentual baiano de pessoas que nunca viveram em união conjugal ficava um pouco acima do nacional (30,2%), mas era apenas o 13º entre os 27 estados, num ranking liderado por Amapá (34,6%), Amazonas (34,5%) e Maranhão (33,9%). No outro extremo, Rio Grande do Sul (25,3%), Santa Catarina (25,6%) e Paraná (27,5%) tinham as menores participações de pessoas que nunca viveram em união conjugal, no total da população de 10 anos ou mais de idade.

Entre as capitais, Salvador tem a maior proporção de “descasados” (23,8%) e o 2º menor percentual de pessoas vivendo em união conjugal (44,7%)

Em 2022, Salvador era a capital com a maior proporção de população “descasada”: 23,8%, o que também representava 1 em cada 5 moradores de 10 anos ou mais de idade, no município, ou 511.638 pessoas que já haviam vivido em união conjugal, mas não viviam mais

A participação do grupo de “descasados” na população soteropolitana ficava discretamente acima da de Porto Alegre/RS (23,7%); em 3º lugar vinha o Rio de Janeiro/RJ (22,7%). Palmas/TO (16,3%), Porto Velho/RO (16,3%) e Teresina/PI (18,4%) tinham as menores proporções. 

Assim como ocorreu na Bahia como um todo, entre 2010 e 2022 Salvador foi a capital que teve o maior ganho de participação de pessoas que haviam vivido em união conjugal, mas não viviam mais, no total da população: de 18,3% para 23,8%, ou mais 5,5 pontos percentuais. Com isso, subiu três posições no ranking, passando do 4º para o 1º lugar, superando Rio de Janeiro/RJ, Recife/PE e Porto Alegre/RS. 

Nos 12 anos entre um Censo e outro, o grupo dos “descasados” também cresceu e aumentou sua participação em todas as capitais brasileiras.

Além de ter a maior proporção de “descasados”, Salvador também tinha, em 2022, a 2ª menor proporção, entre as capitais, de pessoas de 10 anos ou mais que viviam em união conjugal: 44,7%, ou 963.209 em números absolutos. 

Salvador só ficava acima de São Luís/MA (44,5%). No outro extremo, 3 capitais tinham mais da metade da população de 10 anos ou mais vivendo em união conjugal: Florianópolis/SC (52,4%), Curitiba/PR (51,4%) e Palmas/TO (50,1%). 

Já o número e a proporção de pessoas que não viviam e nunca viveram em união conjugal caíram significativamente em Salvador, entre os dois últimos Censos. 

Em 2022, 3 de cada 10 moradores da capital (31,5% ou 679.425 pessoas de 10 anos ou mais) nunca tinham vivido em união conjugal. Esse grupo de “solteiros” diminuiu frente a 2010, quando somava 877.876 pessoas, ou 37,7% da população.

O percentual soteropolitano de pessoas que nunca viveram em união conjugal era apenas o 17º entre as 27 capitais, num ranking liderado por São Luís/MA (35,6%), Macapá/AP (35,3%) e Teresina/PI (34,7%). Porto Alegre/RS (28,0%), Florianópolis/SC (28,1%) e Campo Grande/MS (29,5%) tinham os menores percentuais.

Na Bahia, em 2022, 46,3% dos municípios (193 dos 417) tinham mais da metade da população de 10 anos ou mais de idade vivendo em união conjugal, liderados por Feira da Mata (60,0%), Tabocas do Brejo Velho (59,0%) e Rio do Antônio (58,8%). Anguera (40,6%), Teodoro Sampaio (40,6%) e Tanquinho (40,4%) tinham os menores percentuais. 

Já os municípios baianos com as maiores participações de pessoas que não viviam em união, mas já viveram eram Almadina (27,0%), Gongogi (26,7%) e Cachoeira (26,5%); enquanto Lagoa Real (11,6%), Tabocas do Brejo Velho (11,2%) e Tanque Novo (10,3%) tinham as menores.

Os municípios com maiores participações de pessoas que nunca viveram em união conjugal na população de 10 anos ou mais eram Ipecaetá (38,2%), Mansidão (37,9%) e Antônio Cardoso (37,3%). Os menores percentuais estavam em Nova Ibiá (26,1%), Mutuípe (26,0%) e Várzea do Poço (25,4%).

Entre 2010 e 2022, na Bahia, proporção de casamentos civis cresce, a de religiosos cai e a de uniões consensuais fica praticamente estável

Dentre os tipos de uniões conjugais, na Bahia, as que mais cresceram e ganharam participação no total foram os casamentos somente civis. Eles passaram de 1.021.454, em 2010, para 1.274.535 em 2022 (+24,8%) e de 18,4% para 21,4% das uniões no estado. Os casamentos religiosos, por sua vez, diminuíram (-26,8%, de 358.101 para 262.044) e perderam participação (de 6,5% para 4,4% do total). 

Os casamentos civis e religiosos, embora tenham aumentado numericamente (+4,0%, de 1.624.681 para 1.689.803), também perderam participação no total de uniões no estado (de 29,3% para 28,3% do total).

Já o número de uniões consensuais (sejam elas registradas em cartório ou não) cresceu 8,1% (de 2.536.025 para 2.740.716), continuou largamente predominante entre os tipos de união conjugal na Bahia, mas manteve sua participação no total praticamente estável, em 45,9% (frente a 45,8% em 2010).

Na Bahia, 1 em cada 10 famílias divide o mesmo domicílio (é convivente), mais da metade das famílias secundárias é uma mãe solo

Em 2022, na Bahia, 1 em cada 10 famílias dividia o mesmo domicílio, ou seja, havia 486.961 famílias conviventes, que representavam 11,4% de um total de 4.275.755. A proporção de famílias dividindo uma mesma residência no estado estava um pouco acima da nacional (10,8%), mas era apenas a 12ª entre os 27 estados.

Quase todas as unidades da Federação acima da Bahia são das regiões Norte e Nordeste do país, à exceção do Distrito Federal, que fica na 11ª posição, com 12,0% de famílias conviventes. Amapá (26,1%), Amazonas (25,6%) e Roraima (20,5%) tinham os maiores percentuais de famílias conviventes, em 2022; Rio de Janeiro (7,1%), Espírito Santo (8,3%) e Paraná (8,5%) tinham os menores.

Na Bahia, o número e a proporção de famílias conviventes diminuíram significativamente em 2022, depois de terem aumentado de forma contínua desde o Censo de 1991 até o de 2010. Em 12 anos reduziram-se de 657.607 para 486.961 (-25,9%), e sua participação no total de família baianas caiu de 16,9% para 11,4%, atingindo o menor patamar em três décadas.

Entre as famílias conviventes (486.961 na Bahia), a família principal é aquela à qual pertence a pessoa apontada como responsável pelo domicílio (234.918 na Bahia); as demais são consideradas secundárias. Dentre estas, na Bahia, em 2022, a maioria era formada por mães solo.

O arranjo familiar mulher sem cônjuge com filho(s) representava 137.085 famílias conviventes secundárias ou 54,4% das 252.043 existentes no estado. Em seguida vinham os casais sem filhos, 49.600 famílias conviventes secundárias (19,7% do total),os casais com filhos (45.986 ou 18,2% das famílias conviventes secundárias) e, por fim, os homens sem cônjuge com filhos (19.372 ou 7,7%). 

Em 2022, quase 8 em cada 10 famílias baianas (76,7%) tinham renda familiar per capita de até 1 salário mínimo (R$ 1.212 em 2022)

Quase 8 em cada 10 famílias baianas tinham, em 2022, rendimento mensal familiar per capita de até 1 salário mínimo. Ou seja, em 3.085.061 famílias no estado (76,7% do total), a renda mensal por pessoa era de até R$ 1.212. 

Dentre os estados, a Bahia tinha a 5ª maior proporção de famílias com rendimento per capita de até 1 salário mínimo, bem superior à nacional (que era de 57,1%) e abaixo apenas do registrado em Maranhão (79,7%), Piauí (78,0%), Alagoas (77,6%) e Ceará (77,2%). Santa Catarina (33,3%), Distrito Federal (39,9%) e Rio Grande do Sul (42,3%) tinham as menores proporções de famílias nessa faixa de renda.

Por outro lado, na Bahia, só 1,9% das famílias (74.479) tinham rendimento familiar per capita superior a 5 salários mínimos, ou maior do que R$ 6.060. 

No Brasil como um todo, 4,2% das famílias estavam nessa faixa mais elevada de rendimento mensal per capita. A proporção baiana era a 4ª menor entre os estados, superando apenas Maranhão (1,3%), Piauí (1,7%) e Pará (1,8%). Distrito Federal (14,3% das famílias com rendimento per capita acima de 5 salários mínimos), São Paulo (6,1%) e Rio de Janeiro (5,6%) tinham os maiores percentuais.

Outras informações estão disponíveis na Agência IBGE Notícias.

Mariana Viveiros//Seção de Disseminação de Informações. Superintendência Estadual do IBGE na Bahia

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