Governo de Goiás, por meio da Emater, inicia investigação sobre praga que ataca pequizeiros

Publicado em 22 outubro 2020 Última Atualização em 15 de abril de 2025 Categoria Notícias

Produtores de pequi em Goiás devem ficar atentos quanto à ocorrência de uma praga que pode provocar a morte das árvores e, por conseguinte, do fruto que é símbolo da cultura goiana. O Governo do Estado, por meio da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), já iniciou uma investigação para identificar os mecanismos biológicos da lagarta responsável pelo ataque para, assim, possivelmente encontrar formas de combate ao problema. A entidade orienta que, neste primeiro momento, agricultores observem suas plantações e reportem à Estação Experimental Nativas do Cerrado [telefones (62) 3201-1566/(63) 99966-0778] caso haja ocorrência da praga na propriedade.

Os primeiros registros em quantidades significativas de broca-do-tronco aconteceram há cerca de um ano e meio em Janpovar, cidade da região Norte de Minas Gerais. Por causa da praga, produtores mineiros relataram que houve redução da safra do pequi, que ocorre entre dezembro e fevereiro. Em Goiás, segundo a pesquisadora do Laboratório de Entomologia e Controle Biológico da Emater, Karin Collier, a ocorrência já foi detectada em quatro municípios do Nordeste Goiano: Sítio D’Abadia, Damianópolis, Mambaí e Buritinópolis. 

A especialista esteve nos locais para ouvir produtores e coletar material para a pesquisa. A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) também está realizando estudos com captura dos insetos com o intuito de verificar a espécie e planejar estratégias de proteção. 

Pequizeiro atacado pela broca-do-tronco | Imagem: Divulgação

De acordo com Karin Collier, o trabalho da Emater goiana será dividido em três eixos, executados simultaneamente. O primeiro é o monitoramento, cujo propósito é mapear a ocorrência da praga em Goiás. O segundo eixo consiste em conhecer o ciclo de vida do inseto, processo conduzido por meio de sua criação em laboratório. Já o terceiro fundamenta-se na elaboração de alternativas para a recuperação dos pequizeiros atacados.

A broca-do-tronco ataca o tronco e as raízes do pequizeiro, construindo galerias em seu interior, fazendo com que o fluxo da seiva seja interrompido e dificultando a absorção de nutrientes pela planta. A praga pode colocar em risco a produção de pequi no Estado, que é o terceiro maior produtor do fruto no país, com registro de 2.338 toneladas em 2019, conforme o relatório Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valor de produção, Goiás fica em segundo lugar, tendo movimentado R$ 3,3 milhões na economia por meio da cadeia produtiva de pequi.

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Comunicação Setorial – Emater
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