Assassinato de vigilante dentro de escola em SC tem novo desdobramento

O crime aconteceu em Araquari, na madrugada de março de 2025; segundo relato, um dos suspeitos pulou o muro da escola e deu as facadas enquanto Edson estava trabalhando

Vizinhos, familiares e amigos o descrevem como um homem tranquilo, sem desavenças. – Foto: Reprodução/Arquivo pessoal/PCSC/ND

O caso da morte do vigilante escolar, Edson João da Silva, de 44 anos, tem novo desdobramento: a dupla suspeita de ter cometido o crime irá a juri popular. O crime ocorreu na madrugada do dia 28 de março, na escola Municipal Rosalvo Fernandes, em Araquari, Norte de Santa Catarina.

Conforme a decisão, um dos réus continuará preso preventivamente. Ele é reincidente e já tinha outro mandado de prisão em aberto no momento do crime, também relacionado a homicídio.

Já o segundo teve a prisão revogada pela Justiça, que entendeu que ele é primário, sem antecedentes, e que sua eventual participação foi de menor relevância.

Por isso, seguirá em liberdade mediante medidas cautelares, como a obrigação de manter o endereço atualizado.

Morte de vigilante em Araquari: relembre o caso

O corpo de Edson foi encontrado no pátio da escola, por volta das 6h, por duas funcionárias que viriam trabalhar no dia. Ele apresentava marcas de facada no pescoço e tórax.

Segundo o delegado regional de Joinville, Rafaello Ross, o homicídio foi premeditado e seu motivo seria fútil. “Nós percebemos que, pelas informações que foram coletadas até o momento, é uma desavença de um dos autores com esse vigilante”, afirmou na época do crime.

Como aconteceu?

Segundo o que aponta no processo, Edson teria sido surpreendido por golpes de faca por volta das 5h15 da manhã, enquanto trabalhava como vigia noturno.

Imagens de câmeras de segurança mostram dois homens chegando de bicicleta à escola. Um deles então teria pulado o muro da instituição e atacado a vítima. O outro, permanece do lado de fora, supostamente vigiando a movimentação na rua.

Morte de vigilante em Araquari: suspeitos foram flagrados por câmeras de segurança no dia do crime – Foto: Divulgação/ND

A versão apresentada por um dos réus é que ele estava embriagado e teria pulado o muro da escola em busca de água. Ao se deparar com o vigia, teria se assustado e desferido os golpes. Ele assumiu, em depoimento, ter dado as facadas e alegou que o outro homem junto a ele não sabia de suas intenções.

O outro, por sua vez, negou qualquer participação no crime e permaneceu em silêncio em partes do processo. A defesa sustenta que ele apenas estava acompanhando o colega, sem saber do plano.

Quem era Edson?

Edson João da Silva, de 44 anos, trabalhava como vigilante escolar e faria aniversário em abril, mas teve a vida interrompida antes. A morte comoveu a comunidade de Araquari. Vizinhos, familiares e amigos o descrevem como um homem tranquilo, sem desavenças.

“Ele era um rapaz educado, trabalhador. Alegre com todo mundo. Eu nunca vi ele arrumar uma confusão”, contou Dair Fernandes, vizinha da escola e conhecida de Edson, em entrevista à NDTV Record.

A morte do vigilante Edson João da Silva, de 44 anos, chocou a região Norte de Santa Catarina. – Foto: Reprodução/Arquivo pessoal/PCSC/ND AraquariVisite ND Mais para ler a matéria completa.

O Cidades do meu Brasil é apenas um agregador de notícias e não tem responsabilidade pelos textos publicados. O conteúdo de cada artigo é de responsabilidade exclusiva de seus respectivos autores e veículos de comunicação.