Ana Júlia Kamchen Blumenau

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Enviar no WhatsApp Seguir Receba as principais notícias no WhatsApp Ex-prefeito de Ibirama, Adriano Poffo, vira réu da Operação MensageiroFoto: Internet/Reprodução/ND

Adriano Poffo, ex-prefeito de Ibirama, no Alto Vale do Itajaí, se pronunciou, através de sua defesa, após se tornar réu em uma ação penal ligada à Operação Mensageiro, em decorrência de uma denúncia do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).

Poffo é acusado de praticar corrupção passiva em pelo menos sete ocasiões, entre 2017 e julho de 2019. Segundo a denúncia, ele receberia mensalmente R$ 2,5 mil de propina.

Adriano já responde por corrupção, organização criminosa e fraudes licitatórias que teriam ocorrido entre agosto de 2019 e dezembro de 2022.

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No total, quatro ex-prefeitos de Santa Catarina se tornaram réus nesta quinta-feira (18) em um novo desdobramento da Operação Mensageiro.

Quatro ex-prefeitos de SC se tornam réus por crimes investigados pela Operação MensageiroFoto: Reprodução/Redes sociais

As denúncias aceitas são referentes a:

O que diz o ex-prefeito de Ibirama?

Adriano Poffo, ex-prefeito de IbiramaFoto: Reprodução/Redes sociais

Em nota, a defesa de Adriano Poffo disse ao ND Mais que “recebeu com serenidade a decisão do TJSC e informa que irá recorrer. Os fatos narrados não traduzem a realidade e será provada a inocência do Sr. Adriano Poffo no curso do processo”.

O que é a Operação Mensageiro?

Operação Mensageiro investiga esquema de corrupção, fraudes em licitações, organização criminosa e lavagem de dinheiro envolvendo prefeitos de Santa CatarinaFoto: Imagem gerada por IA/ND

A Operação Mensageiro é uma ação que investiga um esquema de corrupção, fraudes em licitações, organização criminosa e lavagem de dinheiro envolvendo prefeitos catarinenses, servidores públicos e a empresa Serrana, que prestava serviços de coleta de lixo e manutenção pública.

Segundo a investigação, agentes públicos recebiam propina em troca da manutenção de contratos e liberação de pagamentos atrasados a empresas prestadoras de serviço. Um “mensageiro” era responsável por entregar o dinheiro da propina, fisicamente, aos servidores públicos catarinenses.

Há exatamente um mês, outros três ex-prefeitos também se tornaram réus devido a Operação Mensageiro.

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