Os relatos do terror vivido por sobreviventes do massacre nas mesquitas da Nova Zelândia
CHRISTCHURCH, NOVA ZELÂNDIA - Quando os primeiros tiros soaram durante a oração de sexta-feira, Abdul Kadir Ababora se jogou no chão e se agachou sob uma prateleira cheia de alcorões. Fingiu-se de morto, convencido de que o assassino que cometeu um massacre em duas mesquitas de Christchurch, na Nova Zelândia, chegaria a ele a qualquer momento. "Eu estava esperando a minha vez", disse Ababora.
Como muitos fiéis que estavam na mesquita Al-Noor para a oração de sexta-feira, Ababora, de 48 anos, é um imigrante que chegou à Nova Zelândia em 2010, oriundo da Etiópia em busca de paz e prosperidade. O imã acabara de iniciar seu sermão quando os primeiros tiros foram ouvidos fora do templo, contou Ababora.
A primeira pessoa que ele viu cair foi um palestino. Um homem diplomado em engenharia, mas que, como ele, ganhava a vida ao volante de um táxi na
Como fazer
O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti.
(Números 6:24-25)
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