Monja isolada em caverna por 12 anos ensina a lidar com a morte e a solidão - 22/05/2020
A monja Jetsunma Tenzin Palmo, 76, hoje um dos nomes mais importantes do budismo tibetano, passou 12 anos isolada em uma caverna no Himalaia na década de 1970. Nos momentos em que pensou que fosse morrer, como quando uma nevasca bloqueou as entradas de ar, conta que virou a chave do medo e preferiu substituí-lo pela curiosidade.
"A morte faz parte da aventura. É quando descobriremos o que vem depois. Eu acho isso emocionante", diz, em entrevista a Universa, por telefone. Para ela, podemos encarar a quarentena, e a consequente sensação de proximidade da morte que a pandemia traz, da mesma maneira. "Você está vivo, não morto. Não desperdice sua vida sofrendo."
Agora confinada no mosteiro para mulheres que criou na Índia —ela também luta por uma maior participação feminina no budismo—, diz ver vários pontos positivos na quarentena. Ela afirma que quem fura o isolamento e não pensa coletivamente merece nossa compaixão —"É triste imaginar que alguém tenha uma mente tão
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda.
(Salmos 28:7)
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