Na Amazônia, atingidos por Belo Monte resistem à maior mina de
Grandes empreendimentos costumam trazer consigo a promessa de geração de emprego e qualidade de vida para os trabalhadores. Os habitantes da Volta Grande do Xingu -- uma curva de rio de 100 km que banha terras indígenas e é ocupada por centenas de famílias ribeirinhas --, no sudoeste do Pará, têm motivos de sobra para desconfiar dessas promessas.
A instalação da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte, em 2011, não resultou em melhorias nos serviços de energia elétrica, saúde, moradia e educação, segundo moradores. Pelo contrário, os prejuízos para as comunidades indígenas e tradicionais têm se mostrado irreparáveis. O município de Altamira detém hoje o título de segundo mais violento do Brasil, de acordo com o Atlas da Violência de 2019, e foi palco, no dia 29 de julho, do segundo maior massacre em presídios da história do país.
Agora, a mineradora canadense Belo Sun busca instalar o maior projeto de mineração a céu aber