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7 comidas exóticas encontradas no Brasil

A culinária está relacionada diretamente com a cultura de um povo. No Brasil, a diversidade de ingredientes e pratos reflete a rica mistura de culturas e tradições. Há pratos que podem parecer exóticos para quem não está familiarizado com eles, seja pelo seu gosto, cheiro, aparência ou seu modo de preparo.
Confira a seguir 7 pratos exóticos do Brasil:

Buchada de Bode – Nordeste


A buchada é um prato típico do Nordeste brasileiro, feito com as vísceras do bode, que são cozidas dentro do próprio estômago do animal. É uma iguaria que exige um preparo cuidadoso e é muito apreciada em festas tradicionais.

Tacacá – Norte


Originário da região Norte, o tacacá é uma sopa feita com tucupi (caldo amarelo extraído da mandioca), camarões, goma e jambu (uma erva que causa uma leve dormência na boca). É servido em cuias e consumido quente, sendo uma experiência única para o paladar.

Sarapatel – Nordeste


O sarapatel é um prato feito com vísceras de porco ou de bode, cozidas em um molho picante. Tem origem portuguesa, mas ganhou características próprias no Nordeste brasileiro, onde é muito popular.

Pirarucu de Casaca – Norte


Este prato amazônico é feito com o pirarucu, um dos maiores peixes de água doce do mundo. O peixe é desfiado e intercalado com camadas de farofa, tomate, pimentão e outros ingredientes, sendo assado até ficar crocante.

Rã à Dorê – Sudeste e Sul


A carne de rã, especialmente suas pernas, é considerada uma iguaria em muitos países, e no Brasil não é diferente. Em estados como São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é comum encontrar criações de rãs destinadas ao consumo.
A preparação “à Dorê” envolve empanar as pernas de rã e fritá-las até que fiquem douradas. A carne tem uma textura suave e um sabor que muitos comparam ao do frango, mas com um toque mais delicado. Geralmente, é servida com limão e acompanhamentos como arroz e salada.

Pato no Tucupi – Norte

A receita combina duas iguarias locais: o pato, que é primeiramente cozido, e o tucupi, um caldo amarelo fermentado extraído da mandioca brava. Após o cozimento, o pato é mergulhado no tucupi juntamente com folhas de jambu, uma erva típica da região que causa uma sensação de formigamento e dormência na boca.
O contraste entre a carne saborosa do pato e o sabor ácido do tucupi, aliado à sensação única proporcionada pelo jambu, faz deste prato uma experiência gastronômica inesquecível. Durante o Círio de Nazaré, uma das maiores festas religiosas do Brasil, que ocorre em Belém do Pará, o Pato no Tucupi é uma das iguarias mais procuradas.

Tripa de Porco – Nordeste

 
 
A tripa de porco, também conhecida em algumas regiões como “dobradinha” quando feita com o estômago do boi, é um prato tradicional que evidencia o aproveitamento integral do animal, uma prática comum em muitas culturas.
A tripa é cuidadosamente limpa, cozida até ficar macia e, em seguida, é geralmente preparada com feijão branco, temperos e vegetais como pimentão e tomate. Em estados como Ceará, Pernambuco e Bahia, é comum encontrar a tripa de porco sendo servida em festas populares, feiras e restaurantes tradicionais. Além de ser uma iguaria saborosa, é um prato que carrega consigo tradições e memórias de gerações.

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