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Poderia mesmo Moisés ter aberto o Mar Vermelho?

O Mar Vermelho é um golfo localizado no Oceano Índico, entre a África e a Ásia. O mar possui um comprimento de cerca de 1900 km e largura de 300 km, sendo famoso pela vida marinha abundante com milhares de espécies de peixes, invertebrados e corais. Por isso, é um destino turístico bastante requisitado, principalmente para os praticantes de mergulho submarino.

Arábia Saudita, Iêmen, Israel, Jordânia, Sudão e Egito são alguns dos países banhados pelo Mar Vermelho.

A história bíblica do Mar Vermelho

No livro de Êxodos contém uma das passagens bíblicas mais conhecidas e que fascina há milhares de anos: a de que o profeta Moisés teria dividido as águas do Mar Vermelho.

De acordo com os escritos bíblicos, Moisés foi escolhido por Deus para ser líder da saída dos hebreus do Egito. Os hebreus eram escravos e partiriam rumo a terra prometida, Canaã.

Durante a ida para Canaã, ocorre o momento sublime da abertura do Mar Vermelho, que foi feito para que o povo fugisse da perseguição do faraó Ramsés, que anteriormente tinha aceitado o êxodo dos hebreus, mas que havia se arrependido e queria recapturar os escravos.

Depois de vagar 40 anos no deserto, os hebreus finalmente chegam a Canaã, mas Moisés morre no fim do caminho ao avistar a terra prometida ao longe.

É durante esta jornada também que Moisés recebe de Deus as tábuas que continham os 10 mandamentos.

O êxodo dos hebreus à Canaã é usado como base para religiões como o Cristianismo e Judaísmos. O profeta Moisés é ainda reconhecido por diversas outras religiões, como o Islamismo.

Mas, seria possível a abertura do Mar Vermelho ter mesmo ocorrido?

Certamente, esta é uma das histórias bíblicas mais marcantes.

Para provar que a abertura do Mar Vermelho é possível, pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos e da Universidade do Colorado fizeram um experimento em que demonstraram que o movimento do ventos intensos vindo do leste e que sopraram por toda a madrugada poderia ter mesmo “partido” as águas, onde o afluente do antigo rio Nilo teria se juntado com uma lagoa costeira no Mar Mediterrâneo.

De acordo com o experimento, os ventos fortes teriam sido capazes de empurrar a água e feito surgir uma passagem. Assim, os hebreus puderam atravessar o mar em segurança.

A conclusão do experimento é de que o vento forte é capaz de empurrar a água, segundo as leis da Física, e, assim, criar uma passarela com água dos dois lados.

Quando os ventos cessaram, as águas voltaram ao normal.

De fato, a história do Êxodo sempre fascinou e, o principal objetivo da pesquisa, que foi baseada na reconstituição dos locais mais prováveis e levando em conta as mudanças do relevo através do tempo, é mostrar que a divisão das águas possui embasamento real para ter ocorrido.

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