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Eric Nepomuceno. “Chorei de uivar ao traduzir a última página da biografia de Gabo”

Estava a jantar com o fotógrafo Sebastião Salgado quando soube do massacre dos trabalhadores sem-terra em Eldorado do Carajás. Tião alugou um avião e foi para lá. Meses depois, Nepomuceno fez um livro sobre o massacre. É jornalista. Traduziu amigos e escreveu livros. A sua vida decorre entre reportar o que viu, ouvir a “Milonga del Ángel”, assistir à Revolução Sandinista e negociar palavra a palavra as traduções de obras do seu amigo Galeano, enquanto esperavam pelas cinco da tarde. Coisa que só perceberá se ler a entrevista.

Normalmente, os brasileiros estão voltados de costas para o resto da América Latina. Por herança paternal, escapou a esse destino?

Sim, quando eu era menino, 15 ou 16 anos, o meu pai era físico e tinha trabalhos no Uruguai e me levou, e eu fiquei muito surpreso porque era o contrário do Brasil. Naquele tempo, em 1962, os autocarros do Uruguai ainda era ingleses. A mim, que tinha passado um tempo da minha infância na Europa, Alemanha, e uns m

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O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.
(Salmos 118:14)
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