Por que John Lennon odiava o som da própria voz nos discos dos Beatles?
"Ele estava constantemente implorando para que soasse diferente", revelou o engenheiro de som da banda
Em 1965, os Beatles começaram a buscar, incessantemente, por novos sons instrumentais que fariam parte de suas composições. E foi assim que, de Rubber Soul em diante, eles passaram a inovar cada vez mais nos estúdios de gravação.
John Lennon, em particular, sempre apresentava novas ideias para o produtor George Martin. Quando as sessões do álbum Revolver tiveram início, em 1966, “Tomorrow Never Knows” foi a primeira música a ser executada pelo grupo. Nela, a estrela de Liverpool queria que a sua voz soasse como o Dalai Lama cantando no alto de uma montanha.
Já no disco Magical Mystery Tour, de 1967, Lennon queria que a sua voz soasse como se estivesse sendo transmitida da lua. Para os engenheiros de som da gravadora, a constante necessidade de disfarçar os vocais em qualquer canção sugeria uma certa insegurança em relação ao seu canto - o que é estranho para alguém