Filha de torturador argentino é contra benefício carcerário ao seu pai: “é um genocida”
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“O livre trânsito de genocidas pelas ruas é intolerável para a sociedade, e isso é o que os juízes devem ver, que é intolerável que ele saia da prisão”. Quem deu essa declaração foi Analía Kalinec, filha de Eduardo Kalinec, um ex-agente da ditadura argentina, preso por delitos de lesa humanidade.
Em 2005, Kalinec foi sentenciado a prisão perpétua, por sua participação nos crimes de tortura, assassinato e desaparição de cadáveres de opositores da última ditadura argentina (entre 1976 e 1983). No entanto, nos próximos dias, o repressor poderá receber o benefício de saídas da prisão durante o fim de semana.
O pedido foi feito por seu advogado, alegando bom comportamento do réu em prisão, o que será avaliado pela Câmara de Cassação Penal de Buenos Aires.
O coletivo Histórias Desobedientes, que ajuda a parentes de genocidas da ditadura se afastaram de suas famílias, pediu para apresentar testemunhos no caso de Kalin
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