Sem fiscalização da ANM, ‘garimpos fantasmas’ legalizam ouro de terras indígenas e áreas protegidas
Pelo menos 220 lavras de garimpo que registraram produção de ouro em 2019 e 2020 simplesmente não existem. Ou melhor, existem apenas formalmente: estão autorizadas a funcionar e comercializam o minério, mas quem tentar visitá-las só encontrará mata fechada e nenhum sinal de intervenção humana. São os chamados “garimpos fantasmas”, utilizados para acobertar a origem do metal extraído clandestinamente e que se espalham pelo país beneficiados pela falta de fiscalização da Agência Nacional de Mineração (ANM).
Quando um garimpeiro invade uma terra indígena ou unidade de conservação ambiental, ele só consegue colocar o ouro tirado dali no mercado se camuflar sua origem. É nesse esquema que entram os “garimpos fantasmas”, registrando como produção própria o minério dos garimpos ilegais.
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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