Os três dias em que as esteiras pararam em Parobé – Repercussão Paranhana
Parobé – A falta de uma reposição salarial que acompanhasse a alta inflação de 1990 foi o que motivou o maior movimento da história dos trabalhadores da indústria em Parobé. Em maio daquele ano, uma greve da ampla maioria dos funcionários das fábricas fez com que nada se produzisse durante três dias nas empresas do município.
Quem participou do momento histórico foi a hoje sindicalista Marilei da Silva, de 56 anos, que na época trabalhava no setor de montagem da Calçados Simpatia. Ela relembra que após as negociações entre o Sindicato dos Sapateiros de Parobé e os patrões, o aumento proposto pelas indústrias foi de 5%, enquanto que o pedido era de que houvesse majoração de 84% nos salários. “Tentaram determinar que seriam os 5% de aumento, mas foi aí que o pessoal começou a se revoltar. Todos combinamos de no fim do dia ir na assembleia do sindicato que teria na praça. No horário da saída, vimos uma multidão indo para lá, foi quando sentimos que iria p
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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