Grude movimenta mercado milionário e leva chineses à Amazônia
(Lulu Ning Hui e Sarita Reed*) – São 7 horas em meados de outubro, e Belém atinge seu pico de umidade. No mercado Ver-o-Peso, uma grande variedade de alimentos é ofertada desde o amanhecer, incluindo peixes capturados no rio Amazonas e nos mares próximos. Sob o teto alto do mercado de peixe, o cheiro de anos de vendas de pescado preenche o ar. Fileiras de barracas exibem seus produtos sob bandeirinhas coloridas. Seus donos arrumam os melhores cortes enquanto aguardam os clientes.
Cláudio, que vende frutos do mar há 30 anos, eviscera e limpa quatro ou cinco peixes, mas mantém suas bexigas natatórias, o órgão do peixe que controla a flutuabilidade do nado, conhecido na região como grude. Moradores não comem esse órgão, mas “clientes veem a bexiga e sabem que o peixe é fresco”.
A pescada-amarela, um dos peixes mais caros à venda no Ver-o-Peso, é distribuída já eviscerada. Sua bexiga natatória sequer chega ao mercado. “Já a venderam há muito tempo!”, Cláudio
Como fazer
O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor?
(Salmos 27:1)
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