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O Buraco do Lume e 100 anos de cobiça no Centro

No dia 17 de agosto de 1920, exatamente 100 anos antes desta segunda-feira, Carlos Sampaio, prefeito do então Distrito Federal, assinou o decreto 1.451 determinando o arrasamento do Morro do Castelo, de onde a cidade do Rio de Janeiro começou a se organizar, a partir de 1567, dois anos após sua fundação. No alto do morro, que já havia perdido uma parte na construção da Avenida Rio Branco, ainda estavam a Igreja de São Sebastião, erguida em homenagem ao padroeiro do Rio e antiga Sé, o marco de fundação da cidade, e o antigo Colégio dos Jesuítas, já transformado em hospital. No mesmo decreto, o prefeito determinava a desapropriação dos terrenos e a demolição das moradias – cerca de 4 mil pessoas, pobres na maioria, vivia no Morro do Castelo. O arrasamento do monte arrasaria também as finanças da cidade, mas o prefeito Sampaio garantia que o dinheiro gasto na obra seria recuperado com a venda dos terrenos da futura área plana.

Em 1920, o morro tinha como limites a

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