Mulheres usam frutos da caatinga para empreender no sertão baiano
Há um ditado baiano que diz: “Eu sou eu, e licuri é coco”, e no sertão da Bahia isso é evidente. Os frutos da caatinga não servem apenas para consumo próprio, mas também para o sustento de muitas famílias, com mulheres à frente dos negócios. São produtos que estão ao alcance da mão, às vezes no próprio quintal, como o licuri e o tamarindo. Hoje, ambos alcançam lares de diversos Estados, distribuídos em e-commerce por pequenas empresas criadas por mulheres sertanejas.
O licuri, uma espécie de coco em miniatura, de gosto concentrado e doce, virou renda para moradores da zona rural de Capim Grosso (BA), a cerca de 280 km de Salvador. O trabalho é feito, em sua maioria, por mulheres, que somam 80% da equipe da Cooperativa da Produção de Piemonte da Diamantina (Coopes).
A luta por reconhecimento dos ingredientes e dos produtos feitos com eles por meio da cooperativa começou em 2005 por Josenaide Alves, de 60 anos, que há mais de duas décadas trabalha com o licuri
Como fazer
E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
(1 Pedro 5:10)
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