Procurador denuncia militares por tortura e morte de dirigente do PCB nos anos de chumbo com injeção para abater cavalo
Em janeiro de 1975, o jornalista Elson Costa, então dirigente do Partido Comunista Brasileiro (PCB), foi preso no bairro Santo Amaro, no sul da capital paulista, e levado para a Casa de Itapevi, na região metropolitana de São Paulo, onde funcionava um dos centros clandestinos da repressão da ditadura. No endereço isolado, antes ocupado por um bordel, o militante de esquerda foi submetido a sessões de tortura durante 20 dias, até ser morto pelas mãos dos militares.
Mais de 40 anos depois, o Ministério Público Federal (MPF) decidiu apresentar uma denúncia no caso: o coronel da reserva do Exército Audir Santos Maciel e o suboficial da reserva Carlos Setembrino da Silveira estão sendo acusados por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Segundo a investigação, com participação dos militares, o jornalista foi morto com injeção para matar cavalos, teve o corpo incinerado, esquartejado e jogado no rio Novo, em Avaré, no interior paulista.
"Maciel coman
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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