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Garantir a prisão em segunda instância é fazer justiça às vitimas

Mara Gabrilli. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO  

Há 19 anos, em um haras em Ibiúna, interior de São Paulo, o jornalista Antônio Pimenta Neves sacou do bolso a arma de fogo que usou para atirar na namorada, a também jornalista Sandra Gomide, assassinada na residência da própria família com dois tiros - um nas costas e outro no ouvido. O caso é conhecido até hoje como um dos crimes que mais chocaram o Brasil. Ousaria dizer que um dos mais impunes também.

Preso por apenas sete meses, Pimenta conseguiu liberdade provisória para aguardar seu julgamento. Desfrutou de liberdade por mais de 10 anos transcorridos ao crime, e após diversos recursos que postergaram sua prisão, teve a pena confirmada só em maio de 2011 (19 anos, dois meses e 12 dias). Ficou, no entanto, preso por só cinco anos. E em virtude de "bom comportamento" recebeu o benefício de regime aberto.

Assim como este caso impune de feminicídio, outros tantos crimes alimentaram a descrença do brasileiro na Justiça. Na d�

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