Sem saúde nem plano
Às sete horas da manhã, os 10 graus marcados no termômetro de rua podiam ser sentidos como pelo menos cinco a menos para quem aguardava na fila a senha para fazer exame de sangue no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Evelyn Jordão se protegia com uns pompons na orelha. Vera Jordão, sua mãe, se contentava com um casaco quente. Há quatro anos, desde que desistiu de ter plano de saúde por não poder mais pagar mensalidade, Vera enfrenta as filas. “Quem consegue pagar mil reais num plano de saúde?”, diz Evelyn sobre a situação de sua mãe, com 71 anos. “Agora estamos aqui, chegamos às seis e não vamos sair antes das onze. E pior: na semana que vem tem outro exame e ela terá que voltar sozinha porque é muito difícil conseguir marcar os exames todos no mesmo dia.”
Elas moram em Barueri, cidade da Grande São Paulo. Evelyn conseguiu emprego há um ano e tem o plano de saúde da empresa. Enquanto discorria sobre as diferenças gritantes entre a fila de um laboratóri
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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