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A história de Adriana, a cara do feminicídio no Brasil

Edição: Fernanda da Escóssia

Adriana Costa de Alvarenga e Marcos Braz Wagner viveram juntos por dezesseis anos e tiveram quatro filhos. Em 12 de maio de 2020, Wagner matou a mulher na frente dos filhos, na mesma favela da Zona Oeste do Rio onde o casal sempre viveu. A morte foi um dos 648 feminicídios registrados no país no primeiro semestre do ano passado, de acordo com o Anuário 2020 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Mais que isso, reflete o perfil típico das mulheres assassinadas por serem mulheres. Dados consolidados para o ano de 2019 mostram que, das vítimas de feminicídio, 66,6% eram negras, 66,4% estudaram até o ensino fundamental (completo ou incompleto); 56,2% tinham de 20 a 39 anos, e 89,9% foram mortas pelo companheiro ou ex-companheiro. Adriana, negra, 28 anos, com ensino fundamental incompleto, assassinada pelo marido, reunia todas essas características.

No mundo do feminicídio, do crime típico ao crime mais comentado, há um abismo: busca simples no

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