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Garimpando com o cocar alheio

Ao inaugurar a reforma de uma ponte próxima à Terra Indígena Balaio e à maior jazida de nióbio do mundo, nos últimos dias de maio, o presidente Jair Bolsonaro vestiu um cocar pela segunda vez em seu mandato. “Não é fácil você mudar: décadas de trabalho contra vocês, de emaranhado de leis que não permitem que vocês possam progredir”, discursou no Amazonas. Fazia quase um ano e quatro meses que Bolsonaro havia enviado ao Congresso projeto de lei que regulamenta a exploração mineral em terras indígenas, uma exigência da Constituição para liberar a atividade, considerada ilegal. Desde então, vêm batendo recordes os pedidos de pesquisa e de permissão de lavra garimpeira que chegam à Agência Nacional de Mineração. Àquela altura, pedidos apresentados desde a posse de Bolsonaro se estendiam sobre 13,3 mil km2 de terras indígenas e seus entornos, área equivalente a quase nove vezes a cidade de São Paulo.

Apenas nos primeiros quatro meses de 2021, os processos m

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(Hebreus 11:6)
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