Sucesso de Round 6 mostra desigualdade e falta de esperança na Coreia do Sul
Em um dos primeiros episódios da série sul-coreana “Round 6”, alguns personagens fazem uma eleição entre permanecer em um jogo no qual podem ser mortos a tiros se perderem brincadeiras simples de criança —como cabo de guerra ou uma versão local de “estátua”— ou encerrar a competição.
“Aqui pelo menos tenho uma chance. Mas e lá fora? Não tenho nada. Prefiro ficar e morrer tentando a morrer lá fora como um cachorro”, justifica um dos participantes. “A vida lá fora já é um inferno”, diz outra.
O fenômeno do seriado, um dos mais vistos da história da Netflix, coroando o sucesso da atual produção cultural sul-coreana, jogou luz sobre outro fenômeno recente do país: certo mal-estar e desesperança com o futuro, sobretudo entre os mais jovens.
A sanguinária série do streaming retrata um concurso que recruta centenas de pessoas altamente endividadas e dispostas a morrer, de forma impiedosa e cruel, em troca de um prêmio final de 45,6 bilhões de wons
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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