Leiloada a ferrovia da soja e do milho
Apenas dois grupos disputaram a concessão do último trecho da Ferrovia Norte-Sul, há poucos dias, mas a Rumo, do Grupo Cosan, venceu propondo ágio de 100,9% sobre o preço mínimo de R$ 1,353 bilhão para assegurar o controle de 1.537 km da estrada de ferro. O consórcio concorrente VLI (da Vale, Brookfield, Mitsui e FI-FGTS) ofereceu ágio de 52,6%. Com a extensão total de 4.155 km, a Norte-Sul, quando estiver pronta, em 2021, fará a ligação direta entre os Portos de Santos, em São Paulo, e de Itaqui, no Maranhão.
A Norte-Sul terá capacidade para elevar em 15 vezes o volume atual de transporte de grãos, estima o professor da Fundação Dom Cabral Paulo Resende. O custo do transporte hoje feito por rodovia deverá ser muito reduzido. A Rumo pagará R$ 2,72 bilhões pelo direito de explorar por 30 anos o trecho central da ferrovia entre Porto Nacional, no Tocantins, e Estrela d’Oeste, em São Paulo. O pagamento será feito em 120 parcelas trimestrais.
Mais importante será o