Cedae não resolve obras do Guandu, e especialistas alertam que Rio pode ter novo 'verão da geosmina'
RIO - Morador de São Cristóvão, o motorista José Amorim não se livrou do trauma da geosmina — composto orgânico produzido por micro-organismos que indica a presença de esgoto na água. Desde janeiro, sua família e ele só bebem água mineral. A fornecida pela Cedae, diz Amorim, não está escura, mas continua com cheiro ruim. Pior é que, com a proximidade do verão, especialistas em saneamento temem que o abastecimento volte a ser comprometido. A preocupação é reforçada porque, dez meses após a crise hídrica, o projeto de um paliativo para a captação do Rio Guandu, o das “geobags”, empacou. A solução foi anunciada há cinco meses e, segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), encontra-se em fase de revisão.
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