Crítica: Todos os Paulos do mundo
Gustavo Ribeiro e Rodrigo de Oliveira não se limitam a fornecer um passo a passo da trajetória de Paulo José. Algumas das realizações mais importantes do ator ganham o devido destaque, a exemplo dos filmes “O padre e a moça” (1966), “Macunaíma” (1969), ambos de Joaquim Pedro de Andrade, e “Todas as mulheres do mundo” (1966), de Domingos Oliveira, evocado no título desse documentário. Mas os diretores investem numa estrutura singular que valoriza essa merecida homenagem.
Uma proposta atravessa a projeção: em vez de recorrerem ao formato tradicional de entrevistas, os cineastas fazem com que artistas emblemáticos na jornada de Paulo José, como Fernanda Montenegro, Flávio Migliaccio, Milton Gonçalves, Helena Ignez, Joana Fomm, Matheus Nachtergaele e Selton Mello, e familiares (as filhas Bel, Ana e Clara Kutner) falem em off textos do próprio Paulo.
Ess
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.
(Salmos 118:14)
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