No dia das mães, cartas trazem a dor e a força de quem perdeu o filho no incêndio do Ninho
Passar o dia de hoje sem o filho não é algo incomum para uma mãe de jogador. A rotina de jogos e viagens faz com que a presença deles nesta data seja rara. Para as dez mulheres que perderam seus filhos no incêndio do CT do Ninho do Urubu, no entanto, este não é um domingo qualquer.
Nestes três meses que se sucederam à tragédia de 8 de fevereiro, para muitas a solução foi imaginar — ao menos nos momentos em que a dor parecia mais difícil de suportar — que eles estavam numa longa viagem com o Flamengo. Hoje, contudo, o vazio na mesa durante o almoço impõe a realidade diante delas.
Há dez dias, O GLOBO começou a procurá-las com uma pergunta: o que vocês diriam a seus filhos se pudessem escrever uma carta para eles? A ideia era que pudessem passar seus sentimentos para o papel. Todas aceitaram a sugestão.
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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