Mulheres indígenas se preparam para o Enem: 'Quero obter conhecimento para defender minha aldeia'
Em 2019, quando fez as provas do Enem pela última vez, Glicéria Tupinambá teve dificuldades para responder às questões dos cadernos de Linguagens e de Exatas e perdeu a oportunidade de entrar em uma universidade pública. Porém, hoje, a artesã de 38 anos, moradora da aldeia Tupinambá da Serra do Padeiro, Sul da Bahia, está mais confiante para prestar o próximo exame. Ela faz parte do grupo de 120 mulheres indígenas que irão ter aulas no Pré-Universitário Jenipapo Urucum.
Existe feminismo indígena? Seis mulheres contam pelo que lutam
O curso, organizado pela Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí) em parceria com a L’Oréal Para o Futuro, vai preparar para o Enem mulheres indígenas de 50 etnias diferentes de todo o Brasil. As aulas acontecerão de segunda à sexta-feira, virtualmente e no turno da noite. O projeto se preocup
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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