Premiado na França, romance de David Diop resgata a memória de soldados africanos na Primeira Guerra Mundial
SÃO PAULO — O bisavô do escritor franco-senegalês David Diop era um tirailleur , um dos mais de 180 mil soldados africanos que defenderam a bandeira tricolor contra os alemães na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Atingido por gás mostarda, uma das armas químicas que estrearam na "Grande Guerra", ele nunca abriu a boca sobre o que lhe acontecera no campo de batalha. O silêncio do bisavô sempre perturbou Diop. Nascido em Paris, em 1966, e criado no Senegal, ele leu tudo o que pôde sobre os tirailleurs e foi atrás de cartas que eles talvez tivessem deixado. Não achou quase nada, apenas uns poucos relatos burocráticos.
Cânone negro: Quem são os pensadores negros que nos ajudam a entender o Brasil e o mundo?
Foi aí que lhe veio a ideia de escre
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
Bíblia Online