Grupo Corpo estreia sua 'Primavera', com olhar otimista para o mundo depois da pandemia
Belo Horizonte — “Primavera”, o novo espetáculo do Grupo Corpo, que estreia nesta quarta-feira em São Paulo, no Teatro Alfa, com apresentações até domingo, termina com um abraço. A expressão de afeto dos bailarinos Mariana do Rosário e Elias Bouza destoa dos fechos quase operísticos de criações anteriores da companhia mineira de dança. Aparente paradoxo, o epílogo intimista em obra pensada para se celebrar um novo tempo ilumina o êxtase de se tocar o outro e ser acarinhado de volta, após o longo inverno do isolamento.
— Queríamos fazer algo focado no futuro, para cima, uma primavera de fato, antecipando dias melhores. Nada de olhar para trás e levar para o palco a tragédia que foi viver este último ano e meio. O que buscamos foi o avesso disso: perseguimos o alento que chega com a nova estação. A Mariana e o Elias são minha Eva, meu Adão — diz o coreógrafo Rodrigo Pederneiras
Entrevista com o coreógrafo: Rodrigo Pederneiras diz que é preciso "mais
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