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Chico Buarque, Woody Allen, Polanski: que mundo chato, o das patrulhas

É um perigo reunir para um aniversário íntimo e afetuoso amigos de várias nacionalidades que você não vê há muito tempo e outros recentes, e lançar na conversa nomes como Chico Buarque e Woody Allen. Não falo de pautas-bomba como Lula, Bolsonaro, Le Pen, May, Trump, Maduro...

Falo de cultura e arte. Artistas maiúsculos, criadores premiados. Admirar sua obra equivale a explodir nas minas da intolerância e hipocrisia. Não dá mais para escutar uma música, ler um livro, assistir a um filme sem concordar com a visão política, moral e sexual do criador ou do personagem. Não dá nem para gostar. Cálice. Se você é vegano, não pode transar com quem come carne. Que mundo chato, o das patrulhas, que fuzilam o diferente.

O encontro foi num conjugado parisiense, que chamam de studiô. Brasileiros, franceses, ingleses. Ateus, católicos, judeus e árabes. Acima de 60 anos, ativos e em for

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Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
(Hebreus 11:6)
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