Réquiem - Jornal O Globo
As duas tragédias não poderiam ser mais distintas. O atentado terrorista às Torres Gêmeas de Nova York interrompeu o mundo que conhecíamos até aquela manhã de 11 de setembro de 2001. Teve dimensão planetária, fez 2.977 mortos diretos e quase dez mil vítimas que continuam morrendo aos poucos devido à inalação de toxinas. O ataque teve, sobretudo, precisão cirúrgica. “Quando você quer humilhar um império, você mutila suas catedrais, símbolos de sua fé”, resumiu à época a jornalista Nancy Gibbs. Para os terroristas do grupo Al-Qaeda, destruir as Torres Gêmeas fincadas no coração de Wall Street, nas barbas da Estátua da Liberdade, e atingir a fortaleza de concreto que abriga o Pentágono em Washington significava acertar os santuários econômico e militar da maior potência mundial.
Já o incêndio de quinta-feira no Hospital Badim, Zona Norte do Rio de Janeiro, teve o destino reservado a
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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