Eutanásia, assim não – Observador
Escrevo este artigo de opinião sentindo um profundo peso que resulta, não de qualquer divisão (que qualquer tema semelhante gera), mas da dimensão de uma decisão que toca no mais profundo valor da nossa sociedade: a vida e a sua dignidade. Sinto, por isso, o peso de cada palavra. Se assim não fosse, estaria a escrever de uma forma leviana sobre um assunto sério como a aceitação ou não da eutanásia. E estas matérias não se prestam a abordagens leves ou discussões superficiais.
Em primeiro lugar, considero que uma decisão tão forte, decisiva e definitiva como a morte em detrimento da vida só é tomada em circunstâncias muito especiais. E por isso não considero que quem é a favor da eutanásia tenha menos respeito pela vida do que quem é contra.
Todavia, nesta decisão que nos é colocada, como deputados, creio que se trata de aceitar ou não a eutanásia. Essa é a forma correta de olhar esta decisão. Não se trata de negar a sua existência (existe em outros pa�
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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