Contem com mais um Natal estragado – Observador
Hoje, hora de almoço, apitam as notificações dos telemóveis: toda a comunicação social anuncia que foram mais X mortos e Y novos doentes oncológicos, perdão Covid-19, que doenças oncológicas ou cardíacas, apesar de ceifaram muito mais vidas, não têm interesse mediático, não nos fazem temer pela própria vida.
Medo normal em episódios pandémicos já o tinham os Indianos, inscrevendo no AtharvaVeda a tuberculose e a lepra, ou os Sumérios que temiam Namtar, o deus das pestilências, Chalchiutotolin na versão asteca, tal como os Japoneses temiam os demónios Oni, responsáveis por muitas doenças, ou a feroz deusa Xi Wang Mu, na antiga China, assim como no Antigo Testamento, encontramos Levítico a expor um conjunto de regras contra a lepra e impurezas em geral, ou, na Europa medieva, a devoção a São Roque de Montpellier por alturas da Peste Negra ou até no mundo árabe as Hadith que mencionam a peste.
São momentos que ameaçam a civilização: o medo da morte n�
Como fazer