"Pierre Verger encontrou o seu lugar em Salvador", diz autor de livro sobre o célebre fotógrafo e etnógrafo francês - 28/10/2020
O antropólogo francês Jérôme Souty lançou em Paris a segunda edição do livro Pierre Fatumbi Verger, sobre a vida e a obra de um dos maiores pesquisadores das culturas e religiões afro-brasileiras. Duas exposições em Paris destacam as fotos de Verger sobre o candomblé no Brasil e os rituais iorubás no Benin e na Nigéria.
Pierre Verger abandonou em 1932 uma vida burguesa em Paris e começou a viajar pelo mundo em busca de novas descobertas. Depois de várias passagens pela África, desembarcou em Salvador em 1946 e foi amor à primeira vista. A partir daí, ele desenvolveu 50 anos de pesquisas focadas nos cultos das divindades orixás e voduns nos dois lados do oceano Atlântico.
Essa trajetória fascinante do francês, conhecido no Brasil pelo documentário de 1999 "Mensageiro entre dois mundos", narrado por Gilberto Gil, é esmiuçada por Jérôme Souty em um livro que ele considera "um ensaio antropológico e também um retrato transcultural entre África, Brasil e Europa".
Como fazer
O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.
(Salmos 118:14)
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