Em Paraisópolis, moradores ignoram pandemia
Na favela com maior densidade populacional do país, serviços públicos deficientes e aglomeração são mitigados por iniciativas improvisadas de associações de moradores, enquanto comunidade ignora alertas e isolamento. A julgar pelo movimento em Paraisópolis, favela com 100 mil habitantes na zona sul de São Paulo, nem parece que a capital paulista é o epicentro da pandemia do novo coronavírus no Brasil.
São Paulo está em quarentena há duas semanas, mas no bairro com a maior densidade populacional do país, o último sábado parecia um dia comum de sol, com moradores se espremendo entre veículos, vielas e lojas abertas, contrariando decreto estadual que determina o fechamento do comércio não essencial.
"Eu não estou nem aí para esse coronavírus", se orgulha um dos passantes.
O presidente da Associação de Moradores de Paraisópolis, Gilson Rodrigues, está preocupado. "O pessoal tem esta mentalidade de que a covid-19 é doença de rico e não segue as orientações. Qu
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