Quem foi Joaquim Pereira Marinho, o traficante de escravos que virou estátua na capital mais negra do Brasil - 12/06/2020
Quando manifestantes antirracistas retiraram a estátua do britânico Edward Colston, no domingo (7), e a jogaram no fundo de um antigo porto de navios negreiros em Bristol, as imagens reacenderam debates sobre monumentos semelhantes na Europa e nos Estados Unidos.
Enquanto isso, em Salvador, o porto onde chegou quase um terço dos africanos trazidos ao Brasil, a homenagem a um dos principais traficantes de escravizados continua imperturbável diante de uma praça pública no centro da cidade. Sua biografia ainda é conhecida, praticamente, apenas por historiadores.
A estátua do português Joaquim Pereira Marinho, que fica diante do hospital Santa Izabel, no Largo de Nazaré, na capital baiana, é um exemplo de como país ainda lida com a memória da escravidão, de acordo com um grupo de historiadores que decidiu mapear as homenagens do tipo na cidade.
"Aqui nós sequer temos ideia dos monumentos a figuras do passado que têm conexões com a opressão de negros, de indígenas ou a mo
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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