Equipe fala do hospital de campanha do Anhembi, que reduzirá leitos
Passos apressados e bipes intermitentes deixaram de caracterizar o dia a dia e se tornaram lembranças para profissionais da saúde que trabalham no hospital de campanha do Anhembi, em São Paulo. A rede, administrada por duas empresas diferentes, terá um de seus núcleos desativados no próximo dia 31.
A área localizada no pavilhão chegou a gerenciar 561 leitos e atingir 70% de ocupação em seu momento de pico. Dez dias antes da data prevista para o encerramento das atividades, o HMCamp havia recebido 3.240 pacientes.
No último dia 16, o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou que serão disponibilizados 310 leitos a partir do dia 1º.
"A sensação é nova: é de missão cumprida, mas de nostalgia. Vivemos histórias aqui, e esse momento foi um divisor de águas na minha vida. Nos emocionamos, salvamos vidas, nos apegamos a pacientes que não queriam ir embora e fomos contemplados com cartas de agradecimento", relembra a enfermeira Carla Carin Casaes.
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