'Me trataram como bicho', diz homem negro agredido pela polícia no DF - 03/06/2020
O vendedor ambulante Weliton Luiz Maganha, de 30 anos, agredido por policiais militares em Planaltina (DF), na noite de segunda-feira (1), acredita que sofreu os ataques por ser negro, por não haver justificativa para a brutalidade de que foi alvo. "Me trataram como bicho. Achei que fosse morrer", disse.
O rapaz é de Niterói (RJ), de onde saiu há quatro anos para fazer um trabalho como missionário no Distrito Federal. Em Brasília, conheceu Gildete Corrêa, de 44 anos, e decidiu ficar. Trabalhou como gesseiro e caixa de supermercado. Por não conseguir emprego fixo, decidiu vender balas em ônibus.
Maganha, que mora com a mulher em Planaltina, tinha recebido havia poucos dias o auxílio emergencial do governo, de R$ 600. Foi ao supermercado comprar bebidas e comida. Na saída, ainda no estacionamento, foi abordado por dois policiais militares. Segundo ele, sem nenhum motivo. O único cliente a ser abordado e revistado.
"Só eu era negro ali. Se fosse um playboy de olho azul não ter
Como fazer
Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
(Apocalipse 3:11)
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