Sem mando do PCC: bastidores da fuga em massa em SP após crise do covid-19 - 17/03/2020
Maior ansiedade, primão, o bagulho tá louco. Cinco dias para a saidinha. Terça que vem tô na rua, graças a Deus. Eu tava falando com a tia, primão, vou tentar ir aí. Vou fazer um esforço pra ir aí para ver vocês. Maior saudade.
Essa mensagem foi transmitida por áudio a um parente semana passada por W. de dentro do presídio de Mongaguá, litoral de São Paulo. Desde que 577 presos escaparam da unidade, na noite de segunda-feira (16), a família não tem mais contato com W, e as autoridades acreditam que essa fuga, diferentemente de grande parte das ações no sistema penitenciário paulista, não tem ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
A suspensão do direito de saída temporária na Páscoa, além da suspensão de visitas sob a justificativa da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) de contenção do coronavírus nas cadeias revoltou os presos, segundo as principais linhas de investigação em curso.
Entre as cinco unidades prisionais de São Pau
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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