Com móveis, sem espaço, nada de carne de boi: mãe de 6 conta volta à pobreza - 18/03/2017
Rosângela de Santana, 40, está envergonhada e contrariada com a vida. Ela acabou de sair do banho e tem o cabelo negro, crespo e comprido ainda molhado, tingindo de um azul mais escuro o vestido de algodão azul-claro. Ela sorri timidamente e cora, convidando para entrar.
Rosângela representa o perfil mais característico de uma família da periferia pobre de São Paulo, segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social: um lar chefiado por uma mulher, que precisa ser mãe e pai e cuidar dos filhos sozinha (no caso dela são cinco filhos, já foram oito, dois morreram e um mora com o pai) e ainda foi vítima de maus-tratos na infância e de violência doméstica em algum momento da vida.
Estatísticas de gênero do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2010, demonstram o avanço do protagonismo das mulheres nos lares: 37,4% dos 57,3 milhões de domicílios registrados no Brasil são chefiados por mulheres. O número de lares chefiados po
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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