Bolsonaro deveria nomear Weintraub para a Saúde - 14/05/2020
Às vésperas de completar um mês no cargo de ministro da Saúde, Nelson Teich executa o mesmo balé do sai-não-sai que marcou o epílogo do antecessor Henrique Mandetta no governo. Teich e Mandetta têm algo mais em comum: ambos são médicos. Lidaram com a pandemia tocando o violino da ciência para um chefe que prefere bater bumbo em aglomerações.
Em privado, Teich se diz arrependido de ter virado ministro. Na verdade, não chegou a ser ministro. Desde a posse, o doutor frequenta o palco, meio sem jeito, como mais uma encenação que Bolsonaro escolheu para camuflar sua aversão ao iluminismo. A vocação de Teich para ex-ministro revelou-se desde a posse.
Na cerimônia de transmissão de cargo, declarou que tinha em relação a Bolsonaro um "alinhamento completo". Desmentiu-se no mesmo discurso ao esclarecer que a gestão científica da crise do coronavírus, adotada a redor do mundo, não sofreria um "cavalo de pau" na sua hipotética gestão.
Teich se autoconverteu em marionete
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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