"Guardiões da floresta" combatem madeireiros na Amazônia sob risco de aumento da violência - 13/05/2019
Seguindo um ritual tradicional dos ancestrais, o cacique Olímpio Santos Guajajara pinta o rosto de vermelho com a tinta extraída de sementes de urucum, em preparação para uma operação de monitoramento na floresta amazônica.
Ele é o líder de cerca de 120 indígenas Guajajara que se autodenominam "guardiões da floresta" e combatem a extração ilegal de madeira na Amazônia, onde a destruição da floresta atingiu em 2018 o nível mais alto em uma década, segundo dados do governo.
Em uma rara visita autorizada, a Thomson Reuters Foundation acompanhou 12 "guardiões" em uma patrulha de três dias na terra indígena Araribóia, que culminou na destruição de um acampamento ilegal para extração de madeira e na queima de pilhas de madeira beneficiadas, prontas para serem vendidas.
"A nossa TI (terra indígena) se sente, hoje, ameaçada", disse Santos, usando um capuz preto, colares e tatuagens nos dois braços.
"Estão destruindo a nossa vida. Estão destruindo a nossa cultura", disse
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