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Foi-se a aranha e ficou o enigma

Durante uns quatro meses ou mais observei diariamente duas aranhas domésticas, destas que aparecem nos tetos. Uma era bem pequena, pálida, quase sem cor; a outra era maior e escura. Machismo à parte, penso que a primeira era fêmea e a segunda, macho. Impossível saber se eram casal, filha e pai, mãe e filho. Nesse tempo, elas moraram no cômodo onde leio, escrevo, mexo em papéis, convivo com meus livros, queimo neurônios filosofando. As aranhas passaram a compor também a teia dos meus questionamentos.

Orientei a faxineira a deixar as duas quietas no seu paradeiro enigmático. Como não proliferaram sujeiras nem novas aranhas, a limpeza estava sob controle. Não as eliminei por desleixo ou esquisitice indicativa de comprometimento mental. Em sã consciência, não tive coragem de expulsá-las ou matá-las, de interferir e destruir o mistério que pairava ali. Afinal, o espaço que ocupavam era insignificante, estavam silenciosas, não representavam perigo. Todo dia eu dava uma o

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Versículo do Dia:
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.
(Salmos 28:7)
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