Iaúca. A história de António Fernandes que gostava de repetir-se
António Fernandes, nome de registo. Iaúca, nome de guerra. Naquele maldito jogo em que Portugal foi goleado no Luxemburgo por 2-4, iaúca jogou na frente de ataque, apoiando Eusébio e José Águas. Nascido em Angola, Benguela, a 18 de Junho de 1935, contava com mais sete anos do que o jovem moçambicano do Benfica que fazia a sua estreia com a camisola de Portugal e ainda estava a quatro meses de completar 20 anos.
Toda a gente sabe de cor a história da desgraça. Um esquerdino chamado Adolphe Schmidt, mais conhecido por Ady, fez um hat-trick e ganhou, com ele, um bilhete para se tornar profissional em França, no Sochaux. A três minutos do final, os luxemburgueses venciam por quatro a um e pareciam confortáveis, até demais. Foi aí que Iaúca – que alguns também escreviam Yaúca – se soltou, como gazela que era, para se isolar e fazer o 2-4. De nada serviu aos portugueses, como está bem de ver. Mas seria o último golo de António
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
Bíblia Online