Mulher esfaqueada relembra atentado a mando do namorado | Encontro com Fátima Bernardes

"Eu não acreditava que ciúmes e possessividade poderiam transformar o homem em um monstro. Para mim, para o homem fazer isso com a mulher teria que chegar à agressão e eu nunca aceitei nenhuma agressão verbal ou física. O Fábio nunca me agrediu, ao contrário, ele tentava me tratar bem. Ele demonstrava ser um homem que não era, que eu fui descobrindo aos poucos... Ele sempre insistia em casamento, mas eu ficava com um pé atrás esperando para conhecê-lo. Quando eu vi que ele demonstrou traços de possessividade, ciúmes, era excessivo, percebi que aquela não era uma relação boa para mim e tive dificuldades em me afastar dele, porque, de forma carinhosa, ele tentava mostrar que gostava de mim e eu, com dificuldade de dizer não, achava que, talvez, estivesse interpretando errado. Mas não, ali, já era um grau que nos levou aonde levou."