Morre Caroço de Pinha, simbólico e ilustre torcedor do Botafogo-PB | botafogo-pb
Decrete-se.
Publique-se.
Faça-se circular a informação por todos os botecos, ruelas e esquinas da Cidade Velha.
Caroço de Pinha está eleito.
Escolhido democraticamente.
Levado pelos braços do povo.
Carregado pelos pobres, pelos velhos, pelos bêbados, pelos eufóricos, pelos anônimos.
É o novo presidente do Estádio Almeidão.
E presidente de honra. Vitalício. Eterno. Quase um rei, por que não?
Com um governo popular. Com sede firmada na Arquibancada Sombra. Com as listras alvinegras de sua camisa surrada fazendo vezes de faixa presidencial. Com uma generosa lapada de cana e um cigarro Derby preso por entre os dedos como equipamentos de trabalho.
E, ao mesmo tempo, como armas. Resistências. Transgressões.
O velho Caroço é o símbolo maior de um futebol marginal como o da Paraíba e o de João Pessoa.
Um futebol pobre, de recursos parcos e gestão semiprofissional. Um futebol sofrido, gerido muitas vezes por corruptos, mas que ao mesmo tempo pulsa. Vibra. Persiste. Insiste em se
Como fazer
E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
(1 Pedro 5:10)
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